Em primeiro lugar, votos de ótimo ano! Não para todos, mas para si que comprou o AmorMais e está a ler o 1º editorial de 2017!
Muitas coisas aconteceram em 2016, nas nossas vidas, pelo país e no mundo. Muitas sem culpa sua, algumas por sua responsabilidade e outras por sua causa. Sim por sua causa! Pode acreditar ou não, mas este jornal existe graças a si. Graças a sermos ambos amorenses.
Depois de ter concluído a minha formação em animação cultural e não fazer ideia de qual seria o meu futuro, dei o que tinha e não tinha por vários projetos onde me incluí. Durante essas experiências apercebi-me de que a educação que me fora dada pela minha família e o que aprendi com os pares estava notoriamente a fundir-se com aqueles 3 anos de formação, que generalizando, ninguém sabe, nem bem, nem mal, do que se trata. Mas, no fundo, isso pouco importa. Porque o mágico não tem necessariamente de se identificar para que o seu truque resulte, e, as capas e cartolas até já saíram de moda. A “animadora” tem o dever de promover o desenvolvimento, seja cultural, desportivo, educacional, ambiental…e, para mim, será sempre social. É nessa perspetiva que trabalho.
Durante ano de 2016 aconteceu magia. E peço-vos que não se sintam traídos. Apenas que se deixem levar pela bolinha vermelha que flutua por cima do pano branco, que se espantem, riam e…para os mais curiosos, que se interessem pelo truque, que o aprendam e o queiram repetir.
Depois de revistas e jornais de grupos de jovens, a vontade de voltar a compilar os lugares, as pessoas, os festejos, as tradições e mais que houvesse surgiu. E isso, isso traria o desenvolvimento. Incrível como um pequeno livrete fez animar quem o recebeu em casa, quem o procurou à saída da missa ou na loja mais próxima.
Escreveu-se um ano da história da Freguesia de Amor! Ficaram registadas perguntas e respostas, histórias de lugares, vivências de jovens e séniores, experiências de quem é de cá mas anda por lá. E acredite, é por sua causa que andamos cá, porque sabemos que gosta tanto da terra que o viu nascer e/ou viver como nós.