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Editorial (Outubro.2016)

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Já estamos em Outubro: acabou a praia, terminaram as festividades, iniciaram as aulas e voltámos às rotinas.

Depois de um período de férias longas, não são só as crianças que têm de se habituar novamente à escola. Nós pais temos de nos habituar às rotinas dos horários escolares, dos transportes para as atividades extra, do tratamento de roupas para a ginástica, da preparação dos lanches… Em muitos casos é desgastante, e até podemos queixar-nos, mas não quereríamos que mais ninguém o fizesse por nós! No entanto, é uma boa altura para ter ajuda dos mais pequenos, destinando-lhes tarefas só deles: podem puxar “as orelhas” à cama, escolher os lanches, selecionar a roupa no dia anterior (esta tarefa é para negociar quando os pais não estão de acordo!), tratar de um animal de estimação, entre muitas outras que devemos adequar à idade. Assim andam entretidos, aprendem, tornam-se mais responsáveis e preparados para novos desafios. Quem sabe se irão estudar fora, viver sozinhos ou constituir família e terão de executar/partilhar todas as tarefas? Desta forma, decerto que se sentirão mais seguros das suas capacidades.

Estando a televisão ou os videojogos desligados, sempre é uma maneira de passarem mais tempo com os pais, e nós, vamos ouvindo os seus desabafos, traquinices e outras coisas que lhes aconteceram e que por algum motivo se tinham esquecido de contar antes.

Desde sempre existiram tarefas para os mais novos: no tempo dos nossos pais e avós eram pesadas e para muitos nem havia tempo de ir à escola. Também existia a divisão de tarefas para meninos e para meninas, coisa que na atualidade não tem razão de ser. Apesar de tudo o que passaram foram muitos desses momentos que os moldaram nas pessoas que são/foram. Mas a vida não pode ser só trabalho! Os mais pequenos com a sua imaginação brincam imenso, enquanto os adultos perderam essa faculdade. Para colmatar isso, são muitas as pessoas que arranjam passatempos. Para uns é o convívio, para outros o artesanato, mas poderá passar pelo desporto, o voluntariado ou o colecionismo… São hobbies que, independentemente do tempo a que se lhe dedica, preenchem a alma e diminuem o stress.

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