“São Paulo. Orago da Igreja Católica que frequentava Fernando Santos aquando da sua passagem pela Grécia (país maioritariamente ortodoxo), Orago da Freguesia de Amor, santo com o qual o seleccionador afirma ter tido sempre uma ligação. Não existem coincidências.” Começou assim a conferência aberta ao público no Colégio Dinis de Melo de Fernando Santos, o seleccionador de futebol de Portugal que recentemente se sagrou campeão europeu, e que esteve em Amor no dia 23 de outubro. Com ele veio também a sua esposa Guilhermina para celebrarem o Dia Paroquial da Família por convite da Paroquial das Famílias da Igreja de Amor e por intermédio Jaime Custódio, amigo de longa data do treinador de futebol.
Já antes da missa (que iniciou às 15h00), Fernando Santos em conversa exclusiva com o nosso jornal revelava que o seu novo estatuto no mundo do futebol não tinham modificado a humildade com que via a vida e que “se limitava a dar testemunho da sua fé”. Deixava no ar no entanto um tema que falaria abertamente durante a conferência: que as pessoas podem ser “tocadas por Cristo” em qualquer momento, como o próprio diz ter sido após mais de 4 décadas de afastamento da vida religiosa.
